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Publicado em 19/01/2018

19/01/2018 - Outros

Mostra em Curitiba revela processo criativo de Portinari

As pinturas do pintor Candido Portinari (1903-1962) formam um dos maiores legados artísticos do Brasil. E quem quiser entender como o artista a erigiu precisa visitar a mostra "Portinari – A construção de uma obra". A exposição inédita reúne 30 estudos de algumas das obras mais significativas do pintor, muralista e desenhista que tão bem retratou o cotidiano brasileiro.

A mostra fica em cartaz de 17 de janeiro a 22 de abril. Nela se pode ver, por exemplo, os estudos para o painel “Guerra e Paz” que Portinari criou para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, entre 1952 e 1956.

Segundo o curador da exposição, Luiz Fernando Dannemann, a mostra é um retrato da produção criativa de Portinari com estudos, esboços e desenhos de grandes obras dele", comenta Dannemann. “São pedaços preciosos de um artista singular, de quem buscou originalidade na própria poesia do homem", diz.

Esculturas em 3D

Também fazem parte da montagem oito esculturas criadas pelo artista plástico Sérgio Campos e que foram inspiradas em personagens de Portinari. Curitiba recebe oito trabalhos, revelando uma tridimensionalidade da visão de Portinari. "Ele pretendia eternizar alguns de seus personagens em bronze. Como morreu prematuramente, aos 59 anos, não conseguiu concluir esse projeto", explica Dannemann."Sérgio Campos, membro da família do pintor, decidiu finalizar a ideia e criou esculturas fidedignas em cada detalhe".

Candido Portinari

Nascido em 30 de dezembro de 1903, no interior de São Paulo, na cidade Brodowski, Portinari era filho de imigrantes italianos e teve uma infância humilde. Recebeu apenas a instrução primária. Desde criança manifestou sua vocação artística, começando a pintar aos 9 anos. E – do cafezal às Nações Unidas – se tornou um dos maiores pintores do seu tempo. Em sua trajetória, estudou na Escola de Belas-Artes (RJ), visitou países, entre eles a França e a Itália, onde concluiu os estudos. Em 1935 recebeu uma premiação em Nova York um prêmio por sua obra “Café”, que o projetou para o mundo. Faleceu em 1962, tendo como causa aparente uma intoxicação causada por química presente nas tintas.

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