Logo do Whatapp na cor verde

Notícias que a gente gosta imagem com a palabra gosta

Publicado em 19/12/2017

19/12/2017 - Outros

Exposição revela as raízes da Curitiba polonesa

Curitiba é a segunda cidade do mundo com a maior presença de poloneses fora da Polônia. Apenas a cidade de Chicago, nos Estados Unidos, supera os milhares de imigrantes poloneses que aqui se estabeleceram e se multiplicaram. É ainda a única cidade brasileira a possuir grafia em idioma polonês: Kurytyba.

Assim, a cultura polonesa ajudou a forjar a identidade curitibana como se pode ver na exposição Memória da Cultura dos Imigrantes Poloneses que está em cartaz até o dia 23 no  Sociedade Polono Brasileira Marechal Pilsudski.(Rua Clotário Portugal, 68, centro).

A exposição reúne peças e objetos do cotidiano das primeiras famílias polonesas de Curitiba e região como documentos, fotos, louças, utensílios de cozinha e trabalho, quadros e outros objetos.

“A ideia da exposição é resgatar esta memória familiar e sentimental que vem se acabando quando as famílias chegam à quarta ou quinta geração”, avalia Lourival Araújo  Filho, idealizador do projeto e presidente da associação.

“Fazendo este resgate a gente não quer afetar a brasilidade das novas gerações, muito pelo contrario, nós queremos reforçar a polonidade para que elas caminhem juntas”.

Herói nacional

A sociedade Marechal Pilsudski existe em Curitiba desde 1905 e funciona na mesma sede – um casarão de madeira tipicamente polonês – desde 1926. A casa também é sede do grupo folclórico Wisla que ensaia no galpão e no palco do imóvel.

O ano de 2018 será de grandes festividades para a associação já que a Polônia comemora 100 anos da recuperação da independência após a república ter ficado 123 anos sob o controle de Rússia, Prússia e do império Austro-Húngaro. O grande artífice da libertação polonesa foi o Marechal Pilsudski que também completa 150 anos de nascimento em 2018.

Em sua homenagem, a sociedade montou uma exposição com treze quadros pintados a lápis do herói nacional que dá nome ao clube. As obras quadros pintadas na Polônia na década de 1940 foram doados por um cônsul polonês há décadas e ficaram perdidos em um porão do clube até serem reencontrados e restaurados.