Logo do Whatapp na cor verde

Notícias que a gente gosta imagem com a palabra gosta

Publicado em 11/01/2018

11/01/2018 - Outros

Elvis Presley curitibano faz 50 anos com festa de arromba

O topete vasto, o queixo e as linhas de expressão do rosto foram reconhecidos pelos amigos ainda na adolescência: “Cara, você parece o Elvis…”, diziam. 

O curitbano Rogério Cordoni, ainda estudante e baterista da Tessália, a banda de pós-punk Tessálai que marcou época nos anos 1980, percebia o bullying na comparação, mas na época da banda Dr. Smith já achava graça. “A imagem com qual me comparavam era a do Elvis inchado, meio acabadão do final da carreira”, brinca.

Mais de 30 anos depois, a semelhança com Presley se transformou na profissão do músico e cirurgião dentista, que hoje é um dos principais impersonators do rei do Rock, termo em inglês que designa os artistas que incorporam a figura de Elvis Presley em shows e eventos.

Ao contrário do “hilbilly cat” americano que morreu (há controvérsias!), em 1977, aos 42 anos, o Elvis Presley curitibano comemora os seus 50 anos de vida em uma festa de arromba no Hard Rock Café nesta sexta-feira (12), às 22h.

A loja da franquia americana na Franquia é a casa de Cordoni, o equivalente ao Cassino Hilton de Las Vegas para seu sósia. “Eu escolhi fazer a festa lá e, mesmo que em janeiro não haja shows, eles abriram o espaço. Não haverá cobrança de ingresso e o evento será aberto ao publico. Vou recepcionar ou novos e velhos amigos”.

Encorporando Elvis desde 1992, Cordoni já viajou o mundo. No mês passado esteve na África do Sul. “Cantei alguns sucessos do Elvis em ritmo de samba rock. O pessoal adorou”.   

O Elvis completo

De costeletas, macacão com lantejoulas ou jaqueta de couro já levou op personagem para eventos corporativos, conduzir noivas a casamentos, shows em festas, stand up e o que mais se possa imaginar. Ele também é padrinho de instituições filantrópicas e faz shows para arrecadar recursos para eles. A agenda está sempre lotada.

“Eu tento tirar o que o Elvis tinha de melhor. Ele era um entertainer completo, alías, o rei deste negócio. Cantava, dançava, contava piada, se emocionava. Fazia o espetáculo completo. Esta experiência é que eu tento trazer a cada um dos meus shows”.

Um dos trunfos do cover curitibano, além de ir atrás de figurinos de primeira, é não usar costeleta postiça ou peruca. “Tenho que ficar com a cara do Elvis 24 horas por dia”, “Tem sido muito legal. Eu tenho muito respeito por ele e o Elvis só tem aberto portas”, diz.