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Publicado em 24/02/2018
Vai ao show do FF e QOTSA? Os três discos que você PRECISA ouvir de cada um
Foo Fighters
The Colour and the Shape (1997): no fim dos anos 1990, não ver algum dos clipes deste disco no top 10 da MTV era como não ouvir É O Tchan nos programas de auditório dominicais. Dois anos antes, Dave Grohl superava o fim do Nirvana com um bom álbum que gravou, literalmente, sozinho. Agora, com banda inteira, o ex-baterista mostrava que podia repetir a fórmula do punk/grunge/pop de uma forma mais refinada. Everlong, Monkey Wrench e My Hero colocaram os Foos em um patamar muito próximo de Oasis e Radiohead naquele fim de década.
>>> Guia útil para curtir o show do Foo Fighters e Queens of The Stone Age em Curitiba
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Wasting Light (2011): é bem verdade que Dave Grohl e companhia, embora não tenham gravado nada ruim desde sua estreia, também passaram bons 14 anos produzindo hits de mais e surpreendendo de menos. Em 2011, no entanto, Wasting Light resgatou as boas melodias e os riffs mais criativos da banda. É o melhor conjunto de músicas desde os dois primeiros álbuns. É melhor decorar as letras de Rope e Walk, pois vão estar no show da banda. Mas dê uma passadinha pelas fantásticas Dear Rosemary e Arlandria, só para relaxar.
Concrete and Gold (2017): Dave Grohl é uma espécie de Silvio Santos do rock e sabe jogar para a torcida. Não espere que a trupe desse entertainer vá se alongar demais nas músicas do mais recente disco. Felizmente. Não por ser ruim, é bastante ok. Mas o Foos têm coisas bem mais interessantes para mostrar. Como bons convidados, porém, não custa escutar o que eles têm produzido para, ao menos, saber do que se trata.
Qual é o melhor setor para assistir ao show do Foo Fighters e QOTSA
Queens of the Stone Age
Songs for the Deaf (2002): esse “cai na prova”. O melhor disco do QOTSA até aqui também é um dos melhores do rock pós-anos 2000. Pesado e desconfortável, o álbum é bem diferente de tudo o que se produzia na virada do século – caso você queira relembrar, era a época de “ouro” do pós-grunge à la Creed. Isso, em parte, causou o estardalhaço da gravação. Mas era merecido. O terceiro do QOTSA era uma compilação de grandes músicas. Daqui saíram Go With the Flow e No One Knows – provavelmente o riff mais dançante do stoner rock.
…Like Clockwork (2013): até Elton John gostou. O cantor britânico o classificou como “um dos melhores discos alternativos da história”. Ok, ele tocou piano e cantou em Fairweather Friends. Mas o disco arrastadão e quebrado conquistou crítica e público. I Sat by the Ocean, If I Had a Tail e I Appear Missing estão entre as melhores da banda e devem pintar no show de Curitiba. Tudo ali encaixa como um relógio.
Villains (2017): se o novo do Foo Fighters vale mais só para dar uma conferida, o novo do QOTSA merece respeito. Villains é mais um bom álbum da banda californiana, que chega a Curitiba relevante e artisticamente no auge. O disco tem um clima vibrante e festeiro que é quase o oposto de seu antecessor. Mas as boas melodias de Josh Homme, os timbres escolhidos a dedo e as letras ácidas estão lá. The Way You Used to Do, Un-Reborn Again e The Evil Has Landed dão o tom.